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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

5º dia (26/01/11) * Curitiba (PR) – Joinville (SC)

No dia anterior havíamos ligado para o hotel em Joinville e nos informaram que estava tudo bem com a cidade, que os estragos da chuva já haviam sido limpos e que tudo havia voltado ao normal, então resolvemos ir. 

Saímos de Curitiba às 09:30h e a viagem foi bem rápida, durou em torno de 2 horas, chegamos antes do meio dia no hotel, mas como haviam quartos vagos pudemos entrar. Já havíamos feito a reserva pela internet e o hotel não decepcionou em nada, chama Le Canard e pagamos R$95 o casal, super recomendo. A estrutura dele é de um hotel executivo, lembrou o Vila Rica em Resende. Ficamos em um quarto no térreo mesmo, bem limpinho e aconchegante. 
Abaixo algumas fotos do hotel:
A fachada
Entrada pelos fundos.
Hall de entrada
Corredor
       
Nosso quarto



Banheiro

Banheiro
Foi só o tempo de esvaziar o carro e já saímos pra conhecer a cidade, a primeira parada foi no portal de entrada (que havíamos perdido a entrada, entramos na cidade por um acesso secundário), uma gracinha, com bancos e canteiros de flores. Lá também tinha uma cabine de apoio ao turista, pegamos um mapa e várias dicas. Ao lado do pórtico fica um moinho onde funciona um restaurante, mas ele está temporariamente fechado para reformas. 
Pórtico de entrada
Moinho
De lá fomos direto para o mirante, recomendado pelo guia, que disse que a estrada estava boa para subida, mas chegando lá encontramos algo beem diferente! rs. Logo no começo da subida o carro já raspou em umas pedras e no meio do caminho a coisa foi só piorando. Eles estão pavimentando a estrada de cima para baixo (até aí tudo ok), mas acontece que com a chuva a estrada sem pavimentação nova ficou muito ruim e passamos por vários perrengues, tivemos que ficar desviando o carro dos buracos, calcular certinho pra passar sobre o único caminho que estava razoavelmente bom, e torcer para que ninguém estivesse descendo, senão a coisa ficaria bem pior, só dava pra passar um carro por vez. Mas a aventura valeu a pena, a vista de cima do mirante (que no final ainda conta com uma escadinha em caracol) é linda, dá pra ver toda a cidade de Joinville mais uma vizinha e um pedaço do que eles chamam de braço do mar (onde saem uns passeios de barco). 
Sente o drama da estrada!
Vista do mirante.
Depois do mirante paramos no parque zoobotânico, que fica logo no pé da trilha, ele é pequeno mas bem gostoso, tem um lago e algumas espécies de animais, dentre eles: macacos, corujas, jacaré, paca, ema, araras, pássaros, tucano, gavião... em uma das gaiolas haviam gralhas azuis, fiquei toda boba! hahaha. Fiz um book das gralhas para oferecer às “minhas gralhas” e ainda tirei foto com elas, são lindas, mas ôh barulhinho irritante que fazem! =p 
Parque Zoobotânico
Gralhas azuis
De lá fomos para o centro, deixamos o carro em um estacionamento por R$3 a hora e fomos ver as coisas a pé mesmo. Paramos primeiro no Museu da Imigração, ele reconstitui uma antiga casa dos colonos, com todos os objetos, salas e arquitetura de época. Nos fundos do museu ainda tem mais dois espaços, um com exemplos de carruagens da época e outro representando a arquitetura enxaimel (típica da região), a casinha é toda nesse estilo e por dentro também conta com objetos e divisão de salas da época, tendo um poço no quintal. 
Museu da Imigração
Galpão com carruagens
Casa enxaimel
Em frente ao museu fica a Rua das Palmeiras, como o nome já diz, é um ladeado de palmeiras imperiais, sendo que uma é bifurcada, coisa que nunca havia visto antes, muito legal, caso raríssimo. 
Rua das Palmeiras
Reparem na palmeira bifurcada.
Paramos para almoçar em um restaurante a quilo (não guardei o nome mas não era nada demais) e continuamos a pé, fomos para a Catedral Diocesana São Francisco Xavier, já havia separado ela no roteiro (assim como todas as outras coisas, exceto o mirante) e estava louca pra conhecer. Ela tem uma arquitetura meio futurista e a cobertura é em formato de concha, são duas conchas que se encontram, bem legal. Passamos também por uma farmácia da Minancora, juro que não sabia que existia uma e fiquei boba com a quantidade de produtos que tem a marca Minancora, pra mim era só a pomada... hehe. 
Catedral
Farmácia Minancora
Fomos então para o Teatro Bolshoi (a escola de balé russa, sabem? A única sede no Brasil fica em Joinville), no meio do caminho já estava morta de cansada e mal humorada, coitado do Gatão, só ele mesmo pra me aturar, por isso que o amo tanto! Continuei o percurso reclamando a cada 5 minutos (hahaha, chata demais, eu sei), ainda saímos um pouco do caminho pra conhecer o Shopping Cidade das Flores, que eu jurava que teriam vários tipos de flores né? Ledo engano, era só um shopping comum e sem graça. Depois de um bom tempo finalmente chegamos ao Bolshoi, mas advinhem? Ele já estava fechado pra visitação guiada, aaah que raiva! Tive que me contentar em tirar umas fotos da fachada mesmo e do saguão. De lá voltamos tuuudo a pé de novo, mas bem pertinho tinha outro museu, o Museu do Sambaqui, muito legal, foi a parte que Gatão mais gostou também. Nunca tinha ouvido falar, o sambaqui na verdade é uma região de morros (aparentemente para nós) mas que se trata na verdade de camadas e mais camadas de conchas e areia, onde povos primitivos viviam e enterravam seus mortos e restos de comida, por isso as camadas. A guia nos contou que os principais exemplos ficam ali em Joinville e na Região dos Lagos, no Rio. Dentro do museu tinham maquetes, fotos e vários objetos contando a história, muito interessante. 
Bolshoi
Museu do Sambaqui
Passamos ainda na Praça da Bandeira e finalmente chegamos ao estacionamento onde estava o carro, voltamos para o hotel. A noite fomos conhecer o Shopping Mueller e descobrimos que Joinville é uma cidade super agradável de se morar, pequena mas com tudo que se possa necessitar, vários tipos de restaurantes, ruas movimentadas na medida, trânsito ótimo. O shopping também era muito bom, cheio de lojas de grife e mais as básicas. Me apaixonei em um quiosque de óculos escuros e comprei um pra mim e um de presente para minha irmã. Fiz o Gatão experimentar o Subway e diz ele que gostou, mas tem como não gostar? (obrigada Bellinha e Ac, rs).
Shopping Mueller
Huumm, subway!

Um comentário:

  1. Quer dizer que as gralhas fazem um barulhinho irritante?? pq será que escolhemos esse apelido, não? hihi!
    Tbm gostei muito da cidade (pelo que você mostrou aqui).
    Uma das esposas que está aqui no PEF é carioca, mas a última cidade pela qual passou foi Joinville e ela amou! Disse que continuaria morando lá sem problemas!!

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