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terça-feira, 15 de março de 2011

Recife * (02/01/2010)

Acordei às 5:00h com o sol na minha cara já. Nossa, nunca vi, como o tempo aqui é estranho! Ontem, plena 18:00h aqui e o céu completamente escuro, breu de noite total, liguei pra minha mão no Rio e lá 19:00h com sol no céu ainda...
Ok, me recusei a levantar e tentei dormir de novo. Sem muito sucesso, pois além do sol na cara, estava com frio. O quarto é fedido, e para amenizar tem que ligar o ar condicionado (que não tem regulagem de temperatura, então fica bem frio) e o hotel não oferece cobertor, apenas lençóis. Mais um ponto negativo, aliás, vários pontos negativos... Acordei de vez eram 08:00h, tomamos banho e fomos tomar café da manhã. A sala é bem bonita, ampla, colorida, funciona como restaurante a tarde, mas a variedade pro café era bem pequena. Comi pão francês mini com presunto e ovos mexidos, suco de maracujá, e Thiago ainda se aventurou com um pudim. Logo após o café saímos pra conhecer Boa Viagem, andamos um pouco na orla, tiramos bastante fotos (é claro) e voltamos para avenida onde fica o hotel para pegarmos um ônibus para conhecer o Recife histórico. 
Orla de Boa Viagem
No caminho vimos um Extra aberto e resolvemos comprar logo as coisas que estavam faltando, como protetor fator 50 (sim, 50! rs. 15 dias na praia né gente...), shampoo, condicionador, creme para pentear e desodorantes. Compras feitas, deixamos tudo no hotel e aí sim pegamos o ônibus para o centro então. De Boa Viagem pra lá pegamos o 032, Satúbal. Descemos perto do marco zero, um calor enorme, então logo paramos em uma farmácia pra comprar um sorvete. Tomei um de Chamyto, que eu recomendo muito, tem o mesmo gostinho, adoro! Gatão como bom turista logo comprou um chapeuzinho de frevo (R$5,00) e ficou com ele na cabeça todo o tempo. 
Recife Histórico
Marco zero
Resolvemos também fazer um passeio de barco pra chegar ao local em que colocaram umas esculturas do Brennand, passeio curtíssimo, só atravessar as margens do rio mesmo, mas eu recomendo, chegando lá, além das esculturas, a gente tem uma boa vista da praia. 
Voltamos e descobrimos que já havíamos conhecido quase tudo do que era o Recife Antigo (uma mini desilusão)  e resolvemos ir logo pra Olinda e comer por lá. Quando já estávamos no ponto a Máh ligou e combinamos de almoçarmos juntos, então o ponto de encontro seria no marco zero de novo. Na volta, achamos uma rua que não tínhamos visto, com mais umas construções antigas e umas lojinhas de artesanato. Entramos em uma que exibia os bonecos gigantes, réplicas de alguns famosos, como Jô Soares, Pelé, Obama, Michael Jackson, Luciano Huck... eu não quis pagar pra entrar (R$4,00), mas Thiago foi, e adorou. Inclusive tirou uma foto com um Dragão da Independência, rs. 
Esculturas de Brennand
Bonecos gigantes
Entramos em mais uma lojinha, compramos um postal da orla de Boa Viagem e eu ainda comprei uma bolsa pra poder carregar quando fôssemos a praia. Muito bonita, de tecido, com pinturas regionais. Voltamos pro marco zero e logo a Máh e o Rodrigo apareceram. Resolvemos almoçar no shopping de Olinda, grande idéia, fugir um pouco do calor insuportável foi bom pra recarregar as forças. Comemos no Camarão e Cia, um camarão ao alho e óleo, delicioso! E super regado de camarão, muitos mesmo.
A aventura de conhecer Olinda era nova até mesmo pro Rodrigo, que só tinha ido lá umas 4 vezes e sempre como carona. Resultado: nos perdemos! Foi muito engraçado, entramos em cada ruela de Olinda, que nooossa! Pareciam as favelinhas do Rio... sem contar nas coisas de concreto obstruindo o caminho dos carros. No final, depois de muitas informações, nos achamos, mas mesmo assim não conseguimos subir com o carro até a Igreja da Sé, deixamos um pouco distante e subimos andando. Ôh subida cansativa! Finalmente a Olinda que eu queria ver, mas mesmo assim, achei que fosse maior... cá entre nós, prefiro mil vezes Ouro Preto. 
Ladeira de Olinda
Igreja da Sé
Entramos em algumas lojinhas de artesanato também, com painéis pra fotos, várias coisas lindas. A segunda que entramos foi engraçada, altas pornografias! haha. Esculturas de casais no maior amasso, urologista fazendo exame de próstata, ginecologista com paciente na mesa... daí pra baixo! Mas também muitas coisas lindíssimas, tinham umas bailarinas que se não fossem tão caras (R$160) eu comprava, apaixonei! Subindo mais um pouquinho achamos a Igreja da Sé, entramos e lá em cima conseguimos uma vista panorâmica boa, inclusive de Recife. Compramos mais uns postais, agora de Olinda e Porto de Galinhas (tava barato – R$0,60 – pra não precisar comprar amanhã, rs) e um íma de geladeira, pra fechar sem troco (R$1,00). 
Vista da Igreja da Sé
Fazendo a festa nas lojinhas
Na volta paramos pra comer tapioca, Barraca das Duas Irmãs, ótima! Comi uma de leite condensado com coco (R$4,00), a moça ainda caprichou, colocava o tanto que eu quisesse de leite condensado. Thiago escolheu experimentar um acarajé (R$5,00), gostou muito também, cheio de camarão.
Voltando pro carro resolvemos subir na direção oposta, pra tentar achar o Mosteiro, paramos em mais uma lojinha pra tirar foto de outro boneco gigante e pra nossa surpresa, era réplica do fundador do bloco, que estava sentado na mesa logo ao nosso lado. E eu perguntando “Rodrigo, sabe quem é esse cara?” e a moça da loja “é ele!” apontando... morri de vergonha! E reparando, era mesmo a cara do homem, idêntico! Ele tirou até foto com a gente. 
O dono do bloco e seu boneco.
Subimos mais um pouco e tinha outro barracão com bonecos gigantes, foi logo depois disso que percebi que tinha perdido a capa da câmera, resolvemos cancelar a busca pelo Mosteiro e voltar pra lojinha do começo, onde achávamos que estaria a capa, por sorte ela estava mesmo lá, mas aí já estávamos indo embora mesmo. Rodrigo nos deixou no hotel, descansamos um pouco e me assustei quando olhei no espelho e vi o quanto estava vermelha. Nooossa, vermelha mesmo, com marca perfeita da blusa e do óculos escuro. Burra, quem mandou não passar protetor solar, mesmo que fosse só pra andar... o sol estava de rachar!
Na janta marcamos de ir no Parraxaxá, é um restaurante de comida típica nordestina, todo temático também, muito legal. Experimentei carne de cabrito, já que estava aqui mesmo né, tinha que me molhar. Gostei, gosto de carne normal. Pra sobremesa escolhi o famoso bolo de rolo (vulgo rocambole! huahauhua, mentira, a massa do bolo de rolo é bem mais fininha e dá muito mais voltas com o recheio), peguei um de chocolate e um de goiabada, ambos deliciosos! O restaurante está aprovadíssimo, mesmo eu tendo pego também sem querer uma carne de sol, e detestado, mas aí já é culpa minha, que não gosto mesmo.
Restaurante Parraxaxá
Bolo de rolo
Rodrigo nos deixou novamente no hotel, apesar de ser perto do restaurante estava chovendo, então aceitamos. Tem wirelles aqui na recepção, então resolvemos tentar logo fazer o check in pra Noronha. Não deu, pq ao contrário da TAM, a Gol só realiza o check in com mínimo de 24 horas, e não 48. Voltei pro quarto e tratei de passar logo o caladryl, tomara que amanhã eu esteja melhor...

4 comentários:

  1. se divertiu hein
    vim visitar e gostei ja to seguindo

    se quiser fazer uma visita
    http://gtendencia.blogspot.com/

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  2. Que perrengue com esse hotel heim! Tão bom qdo a escolha é satisfatória, né? Pq é preciso relaxar pra poder curtir bem a viagem!
    Poxa...pq vc não quis pagar os R$4,00? hihi! nem ia fazer tanta falta! hauahu!
    A igreja tava precisando de uma pintura, né? hihi...
    ah! Eu adoro carne de sol, ainda mais com uma mandioca bem molinha! hummmmmm!
    O calor do nordeste é diferente mesmo, né? quente até na sombra!!

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  3. hahaha, eu não quis pagar os R$4,00 pq de fora já estava vendo tudo! O valor seria basicamente pra podermos tirar fotos, e como Thiago já ia entrar, seria gastar mais R$4,00 a toa. Entendeu?

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  4. Tenho vontade de ir pra la, deve ser lindo!
    adorei esse fundo aqui do blog, parece que to voando *-* hahahhaah


    beijos
    http://esmaltonica.blogspot.com/

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