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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

1º dia (22/01/11) * Rio de Janeiro (RJ) – Guarujá (SP)

Saímos do Rio às 09:00h, um pouco mais tarde do que pretendíamos, 3 horas depois na verdade. Mesmo assim a esperança era de que levássemos em torno de 6 horas de viagem, o que não aconteceu, rs.
Escolhemos ir pelo litoral ao invés de pegar a Dutra e passar pela capital, pelo mapa do google a distância era praticamente a mesma e o visual compensaria muito mais, além de não pegarmos pedágio pelo caminho. 
Esse foi nosso itinerário, vejam, sempre beirando o mar.
Realmente a paisagem valeu muito a pena, percorremos todo o litoral, do Rio à São Paulo, passando a beira-mar na maioria dos casos. Vimos praias lindíssimas, natureza também muito bonita, passando por Mangaratiba, Angra, Paraty, Ubatuba, São Sebastião, entre tantas outras.







Agora o problema dessa escolha pelo litoral foi o tempo de viagem, porque apesar da distância ser quase a mesma, a estrada não permitia uma velocidade muito alta, tem muita serra, perímetro urbano e radares. Além de tudo isso ainda tivemos um pequeno contratempo com a tomtom (GPS), que nos meteu em um verdadeiro buraco e tivemos que voltar pois ficamos com medo da estrada, que era de terra, perdendo quase 1 hora de viagem. A tomtom é ótima, realmente nos tira de muito apuro, mas também nos coloca em cada enrascada... hahaha. O problema é que ela sempre nos dá o caminho mais curto, e esse nem sempre é o melhor ou o mais viável. Nesse caso ela nos tirou da BR e mandou que fossemos por uma serra dentro da cidade de Ubatuba, realmente o caminho nos levaria até o Guarujá, mas a estrada era de terra e como havia chovido bastante no dia anterior virou uma lama. 

Apresento-lhes a tomtom
E o caminho que ela nos meteu:
Começou assim, asfalto no meio do mato.



Ficou assim, estrada de terra.



Terminou assim, tentando voltar pra BR.
Como já estávamos cansados, com fome e atrasados mesmo, resolvemos parar para almoçar, já haviam se passado 5 horas de viagem, paramos em Ubatuba mesmo e com isso ainda consegui ir até a orla tirar umas fotos e ficar vendo o mar. Até que ele não era dos piores (rixinha carioca mode on), mas também não era nenhuma maravilha né, eu posso comparar com a Barra da Tijuca no Rio. O restaurante era na beira da BR mesmo, fiz o favor de esquecer o nome, mas era anexo a uma pousada e bem carinho. Pedimos uma picanha ao alho, deliciosa. 

Praia de Ubatuba
Reparem no feijão marrom, minha tristeza... rs
Depois seguimos viagem por mais longas 5 horas, dando um total de 10. Nooossa, minha bunda já estava quadrada, joelhos e coluna doendo e além de tudo ainda estava toda espremida, já que o motivo principal da viagem é a mudança do Gatão e todas as coisas dele estavam no carro com a gente, meu banco teve que ir totalmente pra frente pra caber a mala atrás. Mas isso só ocorreu em alguns trechos, pois nesses casos a avó e tia dele (cada uma em uma viagem) estavam junto.
Realmente algumas praias de São Paulo são bem bonitas, mas preciso confessar que São Sebastião me decepcionou! Pelas fotos que via na internet pareciam águas super claras, mar bonito e não foi isso que vimos. Vimos um mar escuro, meio barrento.
Quando finalmente chegamos no Guarujá já eram 19:00h e não poderíamos aproveitar mais nada de praia, fomos direto pra casa do tio de Thiago descansar da viagem. Chegando lá a tia dele nos contou que deu no jornal que Floripa tinha sido afetada por fortes chuvas e que muitas pessoas estavam desabrigadas. Murchei na hora! Mas a esperança de encontrar tudo bem e não precisar mudar o roteiro era mais forte. Além de nunca querer mais uma tragédia como essa no Brasil né, tá demais...
Depois de umas horinhas relaxando as pernas e colunas, além de um bom banho saímos pra conhecer a noite. Fomos ao Trevo do Santa Rosa, ele é bem pequeno mas movimentado, possui uns barzinhos, restaurantes, casas de festas e lanchonetes. A princípio paramos em um restaurante de comida árabe, com música e apresentação de dança.
Trevo do Santa Rosa
Restaurante Empório Árabe.
Mas depois de quase meia hora sem sermos atendidos, sem nem sequer termos recebido o cardápio resolvemos ir para outro lugar e paramos em um barzinho com música ao vivo (que eu também não me lembro o nome, desculpa gente, mas como eu só consegui começar a escrever 1 semana depois já não me lembro de quase nada, acho que tinha alguma coisa a ver com petiscos). Esse barzinho fica a esquerda do restaurante árabe, em frente a uma pizzaria. Lá pedimos uma batata suíça de calabresa com catupiry e um espetinho de kafta pra entrada, já que a vontade de comer comida árabe estava grande. O atendimento das garçonetes foi muito bom, já o tempo de espera não, nossa como demorou. A kafta estava muito gostosa, mas a batata não, pouco recheio e praticamente crua. Fomos dormir já eram quase 2 horas da manhã.

4 comentários:

  1. Nossa, 10 horas de viagem!!!! S-O-C-O-R-R-O
    Também já passei maus bocados com a Tomtom. mas já salvou nossa vida mts vezes tbm!
    quanto ao restaurante árabe, que merda ein. detesto lugar assim. eu sou grossa e vou embora logo.
    e essa batata me deixou com muitaaaa fome!
    ansiosa pra ler os proximos dias.
    Boa viagem gata

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  2. Ah!! Quando você começou a escrever sobre a orla, eu já imaginei como seria o fim da história... hihi! Na Lua de mel, fomos de carro pra Paraty e aconteceu a mesma coisa conosco! Calculamos um tempo e chegamos em outro (e olha que era só metade do caminho que vocês fizeram). E pra melhorar ainda tava com chuva de verão...
    É... até que achei a praia bonitinha (preconceito de carioca, né?)!
    Pq Tomtom?? Todo mundo chama assim, é??

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  3. Tomtom é a marca do gps, Li. Daí Thiago o chamava já assim e eu peguei a mania, a Manu também chama, os gps's são iguais! rs
    Mas eu as vezes chamo de Gabi também, que é o nome da mulher que faz a voz em português, rs.
    Então se é sobre percurso, chamamos de tomtom, se falamos com a voz é Gabi! huahuahua
    Entendeu?

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