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domingo, 20 de março de 2011

Fernando de Noronha * (05/01/2010)

Coloquei o despertador pras 06:30h, mas o sono era tanto que só levantei mesmo às 07:00h, me arrumei correndo e fui tomar o café. Sem comentários pro café da manhã daqui, recomendadíssimo, vários tipos de pães, franceses, de milho, com toque de azeitona, manteiga, pão doce, torrada, pão de forma... pro acompanhamento ainda tinha salaminho, peito de peru e queijo, polenguinho, geléia de morango, as bebidas iam desde o leite e o café, até Nescau de caixinha, suco de laranja com gominhos, suco natural de graviola, cajá... nossa, muita coisa, fora o resto que eu não prestei atenção direito. Quando eu estava no meio do meu café da manhã, o seu Gilberto chegou pra buscar a gente pro Ilha Tour, 20 minutos antes do combinado, na porta da pousada (o café da manhã aqui é em uma varandinha, de frente e aberto pra rua, muito gostoso). Ele com toda calma do mundo, mandou que ficássemos a vontade, que ele estaria esperando com toda a paciência, super simpático. Terminei rapidinho, entrei no quarto pra pegar minhas coisas e fomos. O veículo era uma caminhonete com cabine dupla e toldo na parte de trás com dois banquinhos, um de cada lado, nós quatro preferimos ir atrás mesmo. A caminhonete ainda passou em mais uma pousada pra pegar o resto do pessoal, depois parou em uma lojinha para que a gente pudesse alugar colete salva vidas, snorkel e nadadeiras, como eu havia comprado tudo antes, já tinha os meus, mas Thiago alugou um snorkel, pois o óculos dele nós perdemos em Porto de Galinhas, e também um colete, já que na Praia do Sueste só é permitido a entrada no mar com uso dele. Começamos então o Ilha Tour de fato, e a primeira parada foi a Ponta do Air France, um local onde ocorre o encontro das águas do Mar de Dentro (virado para o Brasil) com o Mar de Fora (voltado pra África), muito bonito de se ver.
A nossa vista da caminhonete, a menor BR do Brasil.

Ponta do Air France, encontro dos mares.
De lá fomos para o Alagado dos Tubarões, que é o local onde esses animais se concentram para descanso, ambos são mirantes, portanto só vemos de cima, sendo proibida a descida até a praia. Também muito lindo, água cristalina, mas tubarão mesmo que é bom, não vimos nenhum, rs. Talvez por ter sido muito cedo, o horário em que eles ficam concentrados lá mesmo é mais para a tarde. Próximo ao mirante do Alagado dos Tubarões, fica a Capela de São Pedro, nela não há celebrações, é aberta apenas para casamentos e no dia da festa do padroeiro dos pescadores, onde é realizada uma procissão. 
Alagado dos Tubarões

Capela de São Pedro
Fomos então para o Buraco da Raquel, que é na verdade um buraco no meio das pedras, próximo ao mar. Também é um mirante, e seu acesso é proibido devido ser área de desova de tartarugas.
Diz na placa que o lugar recebeu esse nome por ser o local onde a filha de um comandante, que era excepcional, costumava se esconder. Já a lenda, ou vulgo “boca do povo”, garante que na verdade a Raquel era uma mulher um tanto quanto promíscua, que costumava ir lá para se encontrar com os soldados. Sendo uma coisa ou outra, o local é lindo de se ver do mesmo jeito. Logo atrás do Buraco da Raquel fica o Museu do Tubarão, que possui várias esculturas em seu pátio, utilizadas sempre pelos turistas para fotos como a sereia e o tritão. 
Buraco da Raquel

Pátio do Museu dos Tubarões
Dentro do museu encontramos um mapa bem grande da ilha, e várias arcadas de tubarões, de vários tipos, além de uma lojinha com coisas lindas. Não resistimos e já deixamos o nosso dinheirinho em Noronha, eu comprei um golfinho de pedra branca, de presente para mim mesma (R$15,00) e Thiago uma caneca com um desenho de Noronha (R$23,00), para a avó dele. Ali perto também ficava a Praia da Caieira, com uma das cores mais bonitas da Ilha.
Museu dos Tubarões
Caieira, atenção para a cara de boba, rs.
De lá continuamos o passeio, mas demos uma parada pra abastecer no que eu acho que deva ser o menor posto do Brasil, rs. São apenas duas fontes de combustível, apenas uma em uso, a céu aberto, na beira da BR (a menor do Brasil, com 6 km). A gasolina aqui custa R$3,98 (informação útil se quiser alugar um buggy).

Na fila avistamos uma outra caminhonete, lotada, ficamos até rindo devido a nossa folga. A parte de trás dessas caminhonetes tem capacidade para 6 pessoas, 3 de cada lado, e enquanto na nossa só havíamos nós 4, na deles haviam 8 pessoas. Abastecemos e antes de sairmos o que acontece? Um casal vindo da outra caminhonete passou para a nossa, acabando com a nossa folga, como eles mesmo disseram. A princípio pensei, “poxa, sacanagem”, mas com o passar do tempo fomos pegando amizade com eles e adoramos, são pessoas super gente boas e engraçadas. A menina (Aline) é cearense, mas morou toda a vida em Belém, e agora estava morando em São Paulo, já o Hudson é paulista mesmo. Além de tudo descobri outra pessoa além de mim que também dorme no formol, rs. Eles são casados, e inacreditavelmente, a “menina” possuía 31 anos, com carinha (e corpinho) de 25!
Alguém conhece "posto" menor? rs
A próxima parada era a Praia do Sueste, para um tempo de banho e snorkel, e como havia descoberto no caminho que o colete que eu havia trago estava furado, tive que alugar um lá mesmo (R$5,00). Quando chegamos o pessoal do Tamar ainda estava fazendo o reconhecimento das tartarugas, a menina da palestra de ontem estava na areia com uma delas, coisa linda demais! Tiramos algumas fotos e filmamos a tartaruga sendo recolocada no mar, e então fomos mergulhar. A maré não estava muito boa para snorkel (pros padrões de Noronha, que em alguns lugares chega até a 50 metros de visibilidade), mas mesmo assim consegui ver bastante coisa. Ela é cheia de pedras, mas logo assim que você entra no mar e baixa a cabeça para ver, já tem vários tipos peixes. Vi a mesma espécie que vimos em Porto de Galinhas, os sargentinhos, um outro listrado maior, uns da espécie da Dory de “Procurando Nemo” (peixes cirurgiões), outro grande bicudo, pequenininhos roxos e amarelos (donzelinhas das rocas)... nossa, vários, e a maioria em cardumes. Ficamos um bom tempo nadando, acredito que mais de 1 hora, consegui usar razoavelmente bem o pé de pato (rs) e consegui ir bem longe. Thiago estava frenético tirando fotos com o saco estanque, e eu fiquei um tempo com a Máh e o Rodrigo.
Tamar fazendo registro das tartarugas.

Baía do Sueste
Resolvemos voltar um pouco pra areia, e foi então que, já quase no raso, sem nem estar mais esperando ver muitos peixes, passou um filhote de tubarão lixa bem embaixo de mim. Foi bem rapidinho, o tubarão era pequeno também, mas foi a sensação mais excitante até agora. Fiquei um tempo muito curto na areia e logo entrei no mar de novo pra nadar com o Gatão, pois o nosso guia disse que o pessoal estava vendo bastante coisas em uma área que não havíamos ido ainda. Rodamos um tempo sem ver nada muito diferente do que já havíamos visto, e então de novo, mais uma sensação maravilhosa, uma tartaruga marinha bem na minha frente. Levantei a cabeça correndo pra avisar Thiago e ela levantou junto, colocando a cabecinha pra fora também, dei um berro pra ele e quando voltei pra baixo ela já estava indo embora. No final das contas, ele acabou nem vendo a tartaruga, disse que achou que eu estivesse gritando porque estava me afogando, pode? Ficamos ainda mais um tempo e voltamos pro passeio, todo o pessoal já estava esperando na praia. Partimos então para a Praia do Leão, é a coisa mais linda que eu já vi no mundo, eleita a minha praia mais bonita até agora. Impressionante como o azul é cristalino, bem escuro as vezes, meio verde em outros, com uma piscinha natural transparente rente a areia na parte esquerda da praia... lindo, lindo, lindo! 
Snorkel no Sueste

Praia do Leão, digam "ooohhhh", hahaha, LINDA!
Nessa praia também pudemos descer, 5 minutinhos de trilha e chegamos, mas como a maré de Fernando de Noronha está muito agitada por esses dias, os guias aconselharam não entrar muito na água, ficamos bem próximos a margem mesmo. De lá fomos almoçar, a princípio seria no Tartarugão, mas o pessoal que estava com a gente, na parte da frente da caminhonete, estava já revoltado com o nosso guia (que era principiante e não conhecia a ilha direito) e sugeriu que comêssemos em um restaurante self service para que não perdêssemos mais muito tempo. Fomos então ao Flamboyant, comida muito boa e nem tão cara para os padrões daqui (R$30,00 o kg), peguei uma torta de queijo e presunto, macarrão ao alho e óleo, camarão frito e frango ao molho mostarda, deu no total R$13,95. Após a refeição o nosso guia pegou o roteiro com um amigo e então partimos rumo a Praia do Sancho, considerada a praia mais bonita do Brasil. Chegando lá o mar também estava muito agitado, o que prejudicou bastante o visual, e pra mim, a Praia do Leão continua sendo a mais bonita. 
Restaurante Flamboyant

Praia do Sancho
Pra descer até a Praia do Sancho precisamos usar uma escada de ferro que foi colocada dentro de uma falésia natural, são 30 degraus, mas é bem tranqüilo. A segunda parte da descida que é mais chata, uma outra escada do mesmo tipo, porém com um espaço muito mais apertado, e assim que saímos dela, mais umas escadas no próprio terreno até a areia. Lá embaixo a vista é linda, falésias naturais na parte de trás, e aquele mar azulzinho na frente, fora umas piscinas naturais que se formam nas pedras, no lado direito da praia. O Gil nos deu mais um tempo pra mergulho e então voltamos. Lá de cima, após subir as escadas, paramos pra avistar os golfinho, bem ao longe, mas dava pra ver o grupo. Alguns até faziam umas piruetas de vez em quando.
A escada para descer.
E olha de onde viemos.
De volta ao lugar onde a caminhonete estava estacionada tinha um quiosque, onde paramos para comprar alguma coisa pra beber, e foi lá que eu encontrei a única pessoa antipática da ilha até agora. Acabei nem comprando nada, mas o pessoal bebeu água (quente) e refrigerante. De volta para a estrada, o caminho agora era a praia da Cacimba do Padre, local onde ocorre uma etapa do campeonato de surf, essa praia já é bem mais “civilizada” ao contrário das outras. Do lado direito da praia a gente tem o Morro do Pico e do lado esquerdo o Morro Dois Irmãos, além de muitos atobás (ave comum aqui). Pelo canto esquerdo da praia pegamos uma trilha que leva a um mirante, onde podemos ver tanto o Morro Dois Irmãos, quanto a Baía dos Porcos, que seria pra mim a praia mais bonita do mundo pelo que eu já vi em fotos, mas como a maré está realmente muito agitada, foi frustrante vê-la.
Praia da Cacimba do Padre, com o Morro Dois Irmãos.

Praia da Cacimba do Padre, com o Morro do Pico.

Morro Dois Irmãos

Baía dos Porcos
Na volta da trilha sentamos um pouco na areia pra passar o tempo e então o Gil veio nos avisar que o ator Bruno Gagliasso estava na mesma praia, um pouco atrás de nós. Não resisti e dei uma de paparazzo, até que ele percebeu, e eu parei... huahuahuhua. Saindo da Cacimba do Padre o destino era o Mirante do Boldró, pra ver o pôr do sol. Chegando lá tinha um cantor tocando música ao vivo, só música linda, arranjamos um lugarzinho pra ficar e os meninos foram comprar um aperitivo. Voltaram com bolinho de tubalhau (imitação de bolinho de bacalhau, mas com carne de tubarão), e não é que o negócio é gostoso?! Comemos e ficamos ali só esperando o espetáculo, que nossa, é uma cena maravilhosa! O sol se pondo no mar, sem interferência de nada, a não ser de algumas nuvens, lindo. 
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank

Pôr do sol no Boldró
Assim que o sol se pôs fomos embora, seu Gil nos deixou em frente a pousada de novo e de lá fomos para a agência Blue Marlin ver mais passeios. Fechamos o passeio de barco (R$75,00 por pessoa) para o dia seguinte e a trilha longa da Praia da Atalaia (R$50,00 por pessoa) na quinta, choramos um pouquinho e ganhamos R$10,00 de desconto cada.
Voltamos para a pousada pra tomar banho e combinamos de nos encontrarmos dali 1 hora para irmos ao forró do Cachorro. Acabou que ambos os lados atrasaram, e depois de quase 2 horas saímos de novo rumo ao Bar do Cachorro. Passamos ainda na Noronha Divers pra marcar o mergulho de batismo (R$230,00) e o Gatão resolveu comprar um snorkel pra ele. Na hora de pagar o snorkel o cartão não estava passando, e como iríamos fazer um passeio logo na manhã do dia seguinte e precisávamos dele pedimos se poderíamos pagar depois (assim como quem não quer nada... rs), e a atendente concordou de primeira, sem pedir documento, nada, isso com certeza é a tradução do que é Noronha. Chegando ao Bar do Cachorro descobrimos que o forró não seria hoje, e sim amanhã, e que também não tinham mais o peixe na folha de bananeira, que Thiago e Marcela tanto queriam comer. Resolvemos voltar e comer no Restaurante da Edilma, a princípio seria o mesmo prato, mas quando a gente se deparou com o preço (R$70,00) desistimos e optamos então por tubarão a milanesa, e tubarão a parmegiana. 
Restaurante da Edilma, Vila dos Remédios.
Comida deliciosa e muito bem servida, o prato pra duas pessoas serve três perfeitamente. Foi então que a Máh resolveu perguntar que tipo de tubarão era e ficou decepcionada ao saber que era cação. Afinal de contas, cação ela já cansou de comer em SP, como se eles fossem mesmo servir um tubarão branco, ou um tigre pra ela... hahaha. De barriga cheia, corpo doendo e muito cansada, voltamos todos pras nossas respectivas pousadas pra dormir.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Recife - Fernando de Noronha * (04/01/2010)

Coloquei o despertador para às 06:00h pra poder curtir a praia, mas o sono era tanto que a gente só foi levantar mesmo às 07:00h, levantamos, nos arrumamos, tomamos café e fomos pra praia. Hoje para minha tristeza não teve suco de maracujá no café da manhã do hotel, passei a seco, já que sou um tanto quanto fresca para sabores de suco, hahaha. O dia estava bem feio, muitas nuvens, sem sol, quando saímos tinha acabado de chover inclusive. Mas como era o último dia em Recife e nós não havíamos tido tempo de curtir a praia de Boa Viagem, fomos assim mesmo. Chegando lá, pra piorar a situação, a maré estava altíssima, nem dava pra ver mais os arrecifes, o mar bravo e até um pouquinho gelado. Não era nenhuma Barra da Tijuca, mas pra mim já não era convidativo, principalmente pelo fato de poder ser comidinha de tubarão, rs. A água estava tão alta que acho que a barreira nem estava mais fazendo efeito, até Thiago ficou cabreiro de entrar. Mesmo assim estendemos a canga e ficamos ali descansando, tirando algumas (muitas) fotos e dando um tempinho até a Nati chegar. 
Alguém se habilita?

Praia de Boa Viagem




Acabou que no fim das contas ela nem foi, me deu um baita de um bolo, mas foi bem legal a manhã mesmo assim, só o clima de praia, férias, descanso... quero mais nada pro verão! O sol abria de vez em quando por entre as nuvens, quente como sempre, mas rapidamente já estava escondido de novo, e o vento castigando. Com o passar das horas foram aparecendo mais pessoas pela orla, ganhamos até a visitinha de uns siris.
Quando deu 09:20h o Gatão resolveu que deveríamos ir embora, pra dar tempo folgado de arrumar as malas e comer no aeroporto. Chegamos no hotel e a camareira estava limpando ainda, detalhe, havia retirado as nossas toalhas, posto pra lavar e disse que não haviam outras naquele momento pra substituir, ótimo né?! Com jeitinho ela arrumou uma e nós começamos a nos arrumar. Até que as malas estavam quase que 90% prontas, foi mesmo só o banho. Enquanto eu me arrumava Thiago resolveu tirar uma soneca, e eu aproveitei também pra entrar na internet e ver se por acaso haviam cancelado nosso vôo pra Noronha por conta do tempo, graças a Deus não.
Pegamos um táxi bem próximo ao hotel até o aeroporto (R$ 16,00), chegando lá fomos direto despachar as bagagens e fazer o check in, foi bem rapidinho, sem fila, atendimento muito bom da Gol. E como a essa altura minhas lombriguinhas já estavam berrando, fomos logo comer. Camarão de novo, rs, dessa vez no Vivendas. Da próxima vou pedir o mesmo prato que Thiago, nooossa, macarrão ao molho de strogonoff com camarão, delicioso! Eu havia pedido um strogonoff normal, muito bom também, mas ainda assim o macarrão era absolutamente melhor. Terminamos e fomos procurar pela Anvisa, pois Thiago precisa trocar a carteira de vacinação dele por alguma autorização que eu não sei direito. Achamos rápido, mas esse atendimento estava fechado ainda, só abriria às 14:00h, a essa altura já estaríamos muito longe dali! ;) Voltamos pro embarque e ficamos vendo algumas lojinhas pra passar o tempo. Nisso a Máh e o Rodrigo chegaram pro check in, resolvemos entrar logo e encontrar com eles lá dentro na sala de embarque. Quando eles começaram a chamar o vôo os dois não haviam chegado ainda, e fazia tempo que tínhamos os visto. Comecei a ficar tensa por eles, mas correu tudo bem, eles chegaram bem em tempo e nós entramos juntos. Dessa vez nossos assentos foram na frente da asa, bem pertinho da turbina, um barulhão que só. Não gostei muito da Gol, a TAM é bem melhor, tanto na aeronave quanto nos funcionários, mas em compensação o vôo foi muito mais tranqüilo, nenhuma turbulência, nenhum movimento quase, podia deixar um copo cheio com água durante toda a viagem em cima da mesinha e a água nem se mexeria, como foi quando distribuíram o lanche, um biscoitinho de cookie e as bebidas tradicionais, sucos, água e refrigerantes. A vista de Recife é linda demais, praia azulzinha em uns pontos, verdinha em outros, um contraste lindo! 
Vista aérea de Recife

Tapete de nuvem
Logo estávamos apenas sobre o mar, nuvens, nuvens e mais nuvens, mas com o passar do deslocamento elas iam ficando mais rarefeitas. Fiquei um pouco tonta dessa vez, não sei por quê. Menos de 1 hora de vôo e o piloto já estava anunciando o pouso, passou mais uns 5 minutos e nada de eu ver a ilha, super ansiosa já, o medo de voar tinha ido pro espaço. Foi quando finalmente ela apareceu... LINDA! As águas das praias cristalinas, o pico, os dois irmãos, tudo perfeito, do jeitinho que eu vi nas fotos. Fiquei eufórica tirando fotos, e ainda emprestei um pouco a câmera pro Rodrigo filmar, pois a Máh tinha esquecido a bateria da câmera deles na mala.
Olha ele... NANDINHOOO!!!

Minha paisagem preferida: Morro Dois Irmãos
Pousamos sem eu nem sentir, tamanha era a adrenalina. Aqui o desembarque é feito por escadinhas, me senti até importante... hahaha. Fomos rapidinho pra dentro, porque ainda tínhamos que pagar a taxa de preservação (R$ 36,69 por dia), e como o site ficou mais de mês fora do ar, com certeza a fila seria grande. Terminamos correndo o formulário e a fila ainda estava pequena, pagamos, ganhamos uma sacolinha com um mapa da ilha e fomos pegar a bagagem. Só pra variar, a minha foi a última, com uma boa diferença de tempo. Novamente estava quase entrando em pânico, ficamos um tempão esperando ela aparecer. 
Desembarcando em Noronha.
Um funcionário da pousada já estava esperando pela gente no aeroporto, oh pessoas chic’s! hauhau. Ele nos colocou num táxi, por conta da pousada, e entramos finalmente na menor BR do Brasil! O motorista era uma figura, um senhorzinho já, gordinho, com velocidade na veia, buzinava pros bugres e gritava que a raposa queria passar, o carro era um Cross Fox, rs. Quando chegamos, o Seu Pedro (dono da pousada) já estava nos esperando na porta, nos acomodou, apresentou a dona Neide, que como ele disse, será como uma mãe aqui pra gente na pousada, todos muito simpáticos. A pousada chama-se Del Mares II e eu super recomendo! Tem um preço bom comparado ao resto da Ilha (R$190 o casal), atendimento maravilhoso - desde a negociação até o check-out, café da manhã excelente e uma boa infra estrutura.
Pousada Del Mares II (antiga Helena).
Mesas do café da manhã na varanda.
Mesa do café da manhã, ainda tinha outra de bebidas.
Nosso quarto.
Então nós trocamos de roupa e fomos conversar com ele, que indicou que fizéssemos o Ilha Tour, a princípio não queríamos muito, mas ele nos fez ver que seria realmente melhor. Indicou uma empresa e nós fomos então ver como ficava. Nos informamos já sobre os outros passeios, mas por enquanto só fechamos mesmo o Ilha Tour (R$75,00) e dura o dia inteiro. Depois disso fomos até o Forte dos Remédios pra ver o pôr do sol. É tudo lindo por aqui, uma pena só que o pátio não estava gramado, pela época, mas a paisagem é a coisa mais linda. Fotos, fotos e mais fotos! Pegamos um lugar super bom, de frente pro pico, onde o sol estava se pondo e ficamos ali só admirando. 
Forte dos Remédios
Pôr do sol no Forte
Quando estava bem no finzinho uma chata de uma nuvem (enorme) resolveu entrar na frente e acabar com o nosso barato. Como já estava mesmo escurecendo, fomos embora antes dele se por, não daria pra ver nada com a nuvem. Na descida demos uma esticada até a praia do Cachorro, que também está bem mudada pela época, mar super agitado e sem areia nenhuma, só uma pequena faixa de pedras. Na volta consultamos duas operadoras de mergulho, mas ainda não fechamos com nenhuma também.
Voltamos pro hotel pra nos arrumar pra palestra do Tamar. Saímos às 20:00h, pegamos uma van até lá (R$3,00) e descobri o quanto as coisas na Ilha são perto, duas vilazinhas que eu acreditava serem longes da nossa (Flamboyant e Floresta Nova), são incrivelmente perto, dá pra ir a pé tranquilamente. Ótimo, pois em uma delas está um dos melhores restaurantes que tem por aqui, e em conta, o Flamboyant. Assim que chegamos na sede do Tamar já estava passando um vídeo sobre os golfinhos rotadores, entramos, sentamos e ficamos lá assistindo. Logo depois, às 21:00h em ponto, começava a palestra com uma funcionária especializada, foi muito legal, apesar de repetitiva, pois quase todas as informações que ela passou já tinham sido ditas no vídeo. 
Praia do Cachorro

Sede do Tamar, tamanhos reais das tartarugas.
Voltamos pro hotel dessa vez com uma caminhonete, na parte de trás, sentados em bancos, o mesmo preço da van. Andamos um pouco pra ver onde iríamos comer, e decidimos pelo Cacimba Bistrô, clima super aconchegante, vela nas mesas, e a nossa ainda era “no chão”, com almofadas e mini banquinhos. Pedimos um risoto de camarão cremoso (R$53,00), demorou bastante pra chegar, mas compensou... simplesmente maravilhoso! Com direito a queijo ralado na hora, pela gente mesmo. Na saída fomos ver um pouco do que seria o agito da noite segundo a funcionária da agência de passeios, o DJ do Rappa tocando em uma pizzaria. Estava bem vazio ainda, e já eram umas 23:30h, fomos então ver o maracatu no Bar do Cachorro, também vazio, resolvemos voltar pra pousada pra dormir... rs.

Recife * (03/01/2010)

Acordei às 07:00h e comecei a me arrumar para ir a Porto de Galinhas, a ardência diminuiu um pouco, mas continua bem vermelho. Como sempre demorei mais que o esperado, e Thiago foi sozinho tomar o café da manhã. Ele trouxe um pouco pra mim no quarto, um copo de suco de maracujá e um pão francês com presunto, queijo e lingüiça. Comi, terminei de arrumar as coisas e fomos pra recepção esperar pelo Rodrigo. Ele chegou eram quase 08:30h, e partimos. O céu estava nublado por aqui, mas foi só nos aproximarmos de Porto que ele abriu, e logo estava um solão de rachar. Dessa vez não nos perdemos, Rodrigo localizou o ponto no GPS e chegamos bem rápido. Lá estava bem cheio, muitos turistas, muita gente na rua, e muitas galinhas, claro! Não consegui tirar tantas fotos quanto eu queria com elas, mas consegui algumas pra contar história... rs. 

A praia é bem bonita, água transparente. Assim que chegamos veio logo um carinha oferecer passeio de buggy pelo litoral, fazia R$100,00 pros quatro, em um passeio de 2:30h. Deixamos pra ver isso depois e fomos nos informar sobre como se fazia pra chegar nos recifes. Os meninos foram comprar os bilhetes (R$10,00 por pessoa), enquanto eu e Máh ficamos esperando na praia. Acabou que eles resolveram ir nadando e só compraram o passeio de jangada pra nós duas. A água é realmente boa, meu primeiro impacto com a água daqui, de tanto o povo falar eu estava achando já que era quente de verdade, ainda bem que não, é morna, deliciosa! 
Praia de Porto de Galinhas.

Praia de Porto de Galinhas.
Não demos sorte com o nosso jangadeiro, oh homem antipático, já começou nos dizendo que trabalhava por conta própria, e por causa disso ganhava sobre a quantidade de passeios que ele conseguia fazer, e que por causa disso nós só ficaríamos 10 minutos nos recifes. Ah que raiva! Já comecei o passeio puta com o homem. Chegando lá ele já encrencou de novo dizendo que tinha que ir calçado, mas eu não queria de jeito nenhum molhar a minha havaiana nova de joaninha... hahaha, perguntei o por quê de não poder ir descalço, já que eu estava vendo várias pessoas assim e acho que pros corais seria até melhor né; ele todo grosso, disse que tinha que ser e pronto, perguntou quem tinha me dito que podia descer descalça, eu respondi que estava vendo, logo na frente, resposta: “ah você quer ir descalça? Então vai moça!”, não me contive e tive de dizer o quanto ele era antipático. Fui descalça, sem nenhum problema, e começamos nosso passeio com ele controlando tudo, mandando o seguir, não deixava a gente ficar muito tempo nas piscinas, andava super rápido... e eu puta da vida já! Chegamos em uma piscina maior, cheia de peixes, e ele nos ofereceu ração para alimentarmos os peixes na mão. Peguei um pouco e fui tentar, nossa, muito legal, eles vem mesmo, comem tudo, vários deles em volta da minha mão. 
Piscinas naturais.

Dando comida pros peixes.
Logo depois disso ele anunciou que iria embora, menos de 10 minutos, como assim??? Foi quando finalmente encontramos os meninos, eles haviam pego um caminho errado, proibido até, e tiveram que dar a maior volta. Resolvemos então abandonar o jangadeiro chato e voltar andando mesmo, não havíamos visto que dava pé em todo trajeto, pela ponta da praia, tinha fila e tudo. Ficamos olhando então com mais calma as piscinas naturais, tudo tão lindo... achamos o mapa do Brasil, e logo em seguida uma piscina em que podíamos entrar, cheia de peixes.
Resolvemos testar logo o saco estanque, tiramos muitas fotos, a maioria não ficou boa, mas porque tinha muita gente junto, se mexendo, pulando, e por conta disso a água estava super turva, mas pelo menos o saco funcionou bem! Ficamos uma boa meia hora nessa piscina e voltamos para a praia. 
Mapa do Brasil

Testando o saco estanque.




Choveu um pouco no caminho de volta, mas bem rápido. Fomos comer no “Rei das Coxinhas”, até que é boa, mas não achei assim tão sensacional quanto disseram. Peguei uma de camarão com catupiry (R$3,50) e um suco de caixinha de maracujá, Thiago ainda quis um hambúrguer depois da coxinha dele. Saímos de lá e entramos em uma lojinha, não gostei de muita coisa, mas o Gatão achou uma regata bem bonita, comprou uma pra ele e uma camisa pro pai. Nisso já eram umas 14:00h e o Rodrigo achou melhor virmos embora, pois tinha tido show da Ivete no dia anterior em uma cidade perto, e o pessoal de Recife estaria voltando em massa pela rodovia mais tarde, e como ela não é muito boa, daria um super engarrafamento na certa. Ruim que não consegui ver mais as lojinhas e deixei de comprar a galinha que eu estava querendo tanto. Pegamos um pouquinho de engarrafamento só, a polícia rodoviária estava mudando o fluxo, transformou a via que era de mão única em mão dupla, e estava a todo o tempo mandando os carros acelerarem, nunca vi isso...rs, foi uma cena engraçada, o policial de moto fazendo sinal pros carros avançarem por ele.
Chegando no hotel fomos dormir um pouco, estávamos mortos de cansados pelo dia e pelos horários cedo que estávamos acordando. Finalmente recebi mensagem da Nati, que tinha sumido desde que eu cheguei, e marquei com ela de ir ao shopping a noite. Coloquei o despertador pra 18:00h e dormi com frio, hahaha, droga de fedor e ar condicionado sem regulagem. Acordamos, nos arrumamos rapidinho e fomos, pedimos informação pra recepcionista sobre como fazíamos pra chegar lá e fomos de ônibus mesmo. A Máh estava saindo de lá já quando chegamos, então resolvemos ir comer direto, porque Thiago estava morto de fome já. Nati mandou mensagem de novo e marquei com ela na praça de alimentação. Comemos no Burger King, apesar de já ter no Rio, nunca tinha experimentado. Adorei a batata, tinha um que de bacon, mas o hambúrguer não achei grande coisa. É bom, mas tem gosto de hambúrguer caseiro. Aproveitamos o refil e pedimos pra repetir cada um uma vez. Quando estávamos acabando já, a Nati chegou. Um amor de pessoa, mas isso eu já sabia... hehe. Ficamos um tempo conversando, descobrimos que Maracaípe era pertinho de Porto, podíamos ter ido lá, e que o pôr do sol no alto da Igreja da Sé é lindo. Também perdemos isso, saímos de Olinda antes do entardecer...
Burger King

Nati! o/*




Na volta eles foram andando com a gente até o ponto e marcamos de curtir a praia de Boa Viagem no dia seguinte. Esse ônibus do hotel pro shopping é baratinho, não sei se é promoção ou percurso curto, mas pagamos cada um R$1,00. Chegando aqui fomos logo ver o check in pra Noronha, mas de novo, não conseguimos fazer, só quem não tem mala pra despachar pode. Voltamos pro quarto, arrumamos as malas já pra amanhã, separei minhas coisas pra levar pra praia e pronto, dia encerrado.

terça-feira, 15 de março de 2011

Recife * (02/01/2010)

Acordei às 5:00h com o sol na minha cara já. Nossa, nunca vi, como o tempo aqui é estranho! Ontem, plena 18:00h aqui e o céu completamente escuro, breu de noite total, liguei pra minha mão no Rio e lá 19:00h com sol no céu ainda...
Ok, me recusei a levantar e tentei dormir de novo. Sem muito sucesso, pois além do sol na cara, estava com frio. O quarto é fedido, e para amenizar tem que ligar o ar condicionado (que não tem regulagem de temperatura, então fica bem frio) e o hotel não oferece cobertor, apenas lençóis. Mais um ponto negativo, aliás, vários pontos negativos... Acordei de vez eram 08:00h, tomamos banho e fomos tomar café da manhã. A sala é bem bonita, ampla, colorida, funciona como restaurante a tarde, mas a variedade pro café era bem pequena. Comi pão francês mini com presunto e ovos mexidos, suco de maracujá, e Thiago ainda se aventurou com um pudim. Logo após o café saímos pra conhecer Boa Viagem, andamos um pouco na orla, tiramos bastante fotos (é claro) e voltamos para avenida onde fica o hotel para pegarmos um ônibus para conhecer o Recife histórico. 
Orla de Boa Viagem
No caminho vimos um Extra aberto e resolvemos comprar logo as coisas que estavam faltando, como protetor fator 50 (sim, 50! rs. 15 dias na praia né gente...), shampoo, condicionador, creme para pentear e desodorantes. Compras feitas, deixamos tudo no hotel e aí sim pegamos o ônibus para o centro então. De Boa Viagem pra lá pegamos o 032, Satúbal. Descemos perto do marco zero, um calor enorme, então logo paramos em uma farmácia pra comprar um sorvete. Tomei um de Chamyto, que eu recomendo muito, tem o mesmo gostinho, adoro! Gatão como bom turista logo comprou um chapeuzinho de frevo (R$5,00) e ficou com ele na cabeça todo o tempo. 
Recife Histórico
Marco zero
Resolvemos também fazer um passeio de barco pra chegar ao local em que colocaram umas esculturas do Brennand, passeio curtíssimo, só atravessar as margens do rio mesmo, mas eu recomendo, chegando lá, além das esculturas, a gente tem uma boa vista da praia. 
Voltamos e descobrimos que já havíamos conhecido quase tudo do que era o Recife Antigo (uma mini desilusão)  e resolvemos ir logo pra Olinda e comer por lá. Quando já estávamos no ponto a Máh ligou e combinamos de almoçarmos juntos, então o ponto de encontro seria no marco zero de novo. Na volta, achamos uma rua que não tínhamos visto, com mais umas construções antigas e umas lojinhas de artesanato. Entramos em uma que exibia os bonecos gigantes, réplicas de alguns famosos, como Jô Soares, Pelé, Obama, Michael Jackson, Luciano Huck... eu não quis pagar pra entrar (R$4,00), mas Thiago foi, e adorou. Inclusive tirou uma foto com um Dragão da Independência, rs. 
Esculturas de Brennand
Bonecos gigantes
Entramos em mais uma lojinha, compramos um postal da orla de Boa Viagem e eu ainda comprei uma bolsa pra poder carregar quando fôssemos a praia. Muito bonita, de tecido, com pinturas regionais. Voltamos pro marco zero e logo a Máh e o Rodrigo apareceram. Resolvemos almoçar no shopping de Olinda, grande idéia, fugir um pouco do calor insuportável foi bom pra recarregar as forças. Comemos no Camarão e Cia, um camarão ao alho e óleo, delicioso! E super regado de camarão, muitos mesmo.
A aventura de conhecer Olinda era nova até mesmo pro Rodrigo, que só tinha ido lá umas 4 vezes e sempre como carona. Resultado: nos perdemos! Foi muito engraçado, entramos em cada ruela de Olinda, que nooossa! Pareciam as favelinhas do Rio... sem contar nas coisas de concreto obstruindo o caminho dos carros. No final, depois de muitas informações, nos achamos, mas mesmo assim não conseguimos subir com o carro até a Igreja da Sé, deixamos um pouco distante e subimos andando. Ôh subida cansativa! Finalmente a Olinda que eu queria ver, mas mesmo assim, achei que fosse maior... cá entre nós, prefiro mil vezes Ouro Preto. 
Ladeira de Olinda
Igreja da Sé
Entramos em algumas lojinhas de artesanato também, com painéis pra fotos, várias coisas lindas. A segunda que entramos foi engraçada, altas pornografias! haha. Esculturas de casais no maior amasso, urologista fazendo exame de próstata, ginecologista com paciente na mesa... daí pra baixo! Mas também muitas coisas lindíssimas, tinham umas bailarinas que se não fossem tão caras (R$160) eu comprava, apaixonei! Subindo mais um pouquinho achamos a Igreja da Sé, entramos e lá em cima conseguimos uma vista panorâmica boa, inclusive de Recife. Compramos mais uns postais, agora de Olinda e Porto de Galinhas (tava barato – R$0,60 – pra não precisar comprar amanhã, rs) e um íma de geladeira, pra fechar sem troco (R$1,00). 
Vista da Igreja da Sé
Fazendo a festa nas lojinhas
Na volta paramos pra comer tapioca, Barraca das Duas Irmãs, ótima! Comi uma de leite condensado com coco (R$4,00), a moça ainda caprichou, colocava o tanto que eu quisesse de leite condensado. Thiago escolheu experimentar um acarajé (R$5,00), gostou muito também, cheio de camarão.
Voltando pro carro resolvemos subir na direção oposta, pra tentar achar o Mosteiro, paramos em mais uma lojinha pra tirar foto de outro boneco gigante e pra nossa surpresa, era réplica do fundador do bloco, que estava sentado na mesa logo ao nosso lado. E eu perguntando “Rodrigo, sabe quem é esse cara?” e a moça da loja “é ele!” apontando... morri de vergonha! E reparando, era mesmo a cara do homem, idêntico! Ele tirou até foto com a gente. 
O dono do bloco e seu boneco.
Subimos mais um pouco e tinha outro barracão com bonecos gigantes, foi logo depois disso que percebi que tinha perdido a capa da câmera, resolvemos cancelar a busca pelo Mosteiro e voltar pra lojinha do começo, onde achávamos que estaria a capa, por sorte ela estava mesmo lá, mas aí já estávamos indo embora mesmo. Rodrigo nos deixou no hotel, descansamos um pouco e me assustei quando olhei no espelho e vi o quanto estava vermelha. Nooossa, vermelha mesmo, com marca perfeita da blusa e do óculos escuro. Burra, quem mandou não passar protetor solar, mesmo que fosse só pra andar... o sol estava de rachar!
Na janta marcamos de ir no Parraxaxá, é um restaurante de comida típica nordestina, todo temático também, muito legal. Experimentei carne de cabrito, já que estava aqui mesmo né, tinha que me molhar. Gostei, gosto de carne normal. Pra sobremesa escolhi o famoso bolo de rolo (vulgo rocambole! huahauhua, mentira, a massa do bolo de rolo é bem mais fininha e dá muito mais voltas com o recheio), peguei um de chocolate e um de goiabada, ambos deliciosos! O restaurante está aprovadíssimo, mesmo eu tendo pego também sem querer uma carne de sol, e detestado, mas aí já é culpa minha, que não gosto mesmo.
Restaurante Parraxaxá
Bolo de rolo
Rodrigo nos deixou novamente no hotel, apesar de ser perto do restaurante estava chovendo, então aceitamos. Tem wirelles aqui na recepção, então resolvemos tentar logo fazer o check in pra Noronha. Não deu, pq ao contrário da TAM, a Gol só realiza o check in com mínimo de 24 horas, e não 48. Voltei pro quarto e tratei de passar logo o caladryl, tomara que amanhã eu esteja melhor...