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sexta-feira, 18 de março de 2011

Recife - Fernando de Noronha * (04/01/2010)

Coloquei o despertador para às 06:00h pra poder curtir a praia, mas o sono era tanto que a gente só foi levantar mesmo às 07:00h, levantamos, nos arrumamos, tomamos café e fomos pra praia. Hoje para minha tristeza não teve suco de maracujá no café da manhã do hotel, passei a seco, já que sou um tanto quanto fresca para sabores de suco, hahaha. O dia estava bem feio, muitas nuvens, sem sol, quando saímos tinha acabado de chover inclusive. Mas como era o último dia em Recife e nós não havíamos tido tempo de curtir a praia de Boa Viagem, fomos assim mesmo. Chegando lá, pra piorar a situação, a maré estava altíssima, nem dava pra ver mais os arrecifes, o mar bravo e até um pouquinho gelado. Não era nenhuma Barra da Tijuca, mas pra mim já não era convidativo, principalmente pelo fato de poder ser comidinha de tubarão, rs. A água estava tão alta que acho que a barreira nem estava mais fazendo efeito, até Thiago ficou cabreiro de entrar. Mesmo assim estendemos a canga e ficamos ali descansando, tirando algumas (muitas) fotos e dando um tempinho até a Nati chegar. 
Alguém se habilita?

Praia de Boa Viagem




Acabou que no fim das contas ela nem foi, me deu um baita de um bolo, mas foi bem legal a manhã mesmo assim, só o clima de praia, férias, descanso... quero mais nada pro verão! O sol abria de vez em quando por entre as nuvens, quente como sempre, mas rapidamente já estava escondido de novo, e o vento castigando. Com o passar das horas foram aparecendo mais pessoas pela orla, ganhamos até a visitinha de uns siris.
Quando deu 09:20h o Gatão resolveu que deveríamos ir embora, pra dar tempo folgado de arrumar as malas e comer no aeroporto. Chegamos no hotel e a camareira estava limpando ainda, detalhe, havia retirado as nossas toalhas, posto pra lavar e disse que não haviam outras naquele momento pra substituir, ótimo né?! Com jeitinho ela arrumou uma e nós começamos a nos arrumar. Até que as malas estavam quase que 90% prontas, foi mesmo só o banho. Enquanto eu me arrumava Thiago resolveu tirar uma soneca, e eu aproveitei também pra entrar na internet e ver se por acaso haviam cancelado nosso vôo pra Noronha por conta do tempo, graças a Deus não.
Pegamos um táxi bem próximo ao hotel até o aeroporto (R$ 16,00), chegando lá fomos direto despachar as bagagens e fazer o check in, foi bem rapidinho, sem fila, atendimento muito bom da Gol. E como a essa altura minhas lombriguinhas já estavam berrando, fomos logo comer. Camarão de novo, rs, dessa vez no Vivendas. Da próxima vou pedir o mesmo prato que Thiago, nooossa, macarrão ao molho de strogonoff com camarão, delicioso! Eu havia pedido um strogonoff normal, muito bom também, mas ainda assim o macarrão era absolutamente melhor. Terminamos e fomos procurar pela Anvisa, pois Thiago precisa trocar a carteira de vacinação dele por alguma autorização que eu não sei direito. Achamos rápido, mas esse atendimento estava fechado ainda, só abriria às 14:00h, a essa altura já estaríamos muito longe dali! ;) Voltamos pro embarque e ficamos vendo algumas lojinhas pra passar o tempo. Nisso a Máh e o Rodrigo chegaram pro check in, resolvemos entrar logo e encontrar com eles lá dentro na sala de embarque. Quando eles começaram a chamar o vôo os dois não haviam chegado ainda, e fazia tempo que tínhamos os visto. Comecei a ficar tensa por eles, mas correu tudo bem, eles chegaram bem em tempo e nós entramos juntos. Dessa vez nossos assentos foram na frente da asa, bem pertinho da turbina, um barulhão que só. Não gostei muito da Gol, a TAM é bem melhor, tanto na aeronave quanto nos funcionários, mas em compensação o vôo foi muito mais tranqüilo, nenhuma turbulência, nenhum movimento quase, podia deixar um copo cheio com água durante toda a viagem em cima da mesinha e a água nem se mexeria, como foi quando distribuíram o lanche, um biscoitinho de cookie e as bebidas tradicionais, sucos, água e refrigerantes. A vista de Recife é linda demais, praia azulzinha em uns pontos, verdinha em outros, um contraste lindo! 
Vista aérea de Recife

Tapete de nuvem
Logo estávamos apenas sobre o mar, nuvens, nuvens e mais nuvens, mas com o passar do deslocamento elas iam ficando mais rarefeitas. Fiquei um pouco tonta dessa vez, não sei por quê. Menos de 1 hora de vôo e o piloto já estava anunciando o pouso, passou mais uns 5 minutos e nada de eu ver a ilha, super ansiosa já, o medo de voar tinha ido pro espaço. Foi quando finalmente ela apareceu... LINDA! As águas das praias cristalinas, o pico, os dois irmãos, tudo perfeito, do jeitinho que eu vi nas fotos. Fiquei eufórica tirando fotos, e ainda emprestei um pouco a câmera pro Rodrigo filmar, pois a Máh tinha esquecido a bateria da câmera deles na mala.
Olha ele... NANDINHOOO!!!

Minha paisagem preferida: Morro Dois Irmãos
Pousamos sem eu nem sentir, tamanha era a adrenalina. Aqui o desembarque é feito por escadinhas, me senti até importante... hahaha. Fomos rapidinho pra dentro, porque ainda tínhamos que pagar a taxa de preservação (R$ 36,69 por dia), e como o site ficou mais de mês fora do ar, com certeza a fila seria grande. Terminamos correndo o formulário e a fila ainda estava pequena, pagamos, ganhamos uma sacolinha com um mapa da ilha e fomos pegar a bagagem. Só pra variar, a minha foi a última, com uma boa diferença de tempo. Novamente estava quase entrando em pânico, ficamos um tempão esperando ela aparecer. 
Desembarcando em Noronha.
Um funcionário da pousada já estava esperando pela gente no aeroporto, oh pessoas chic’s! hauhau. Ele nos colocou num táxi, por conta da pousada, e entramos finalmente na menor BR do Brasil! O motorista era uma figura, um senhorzinho já, gordinho, com velocidade na veia, buzinava pros bugres e gritava que a raposa queria passar, o carro era um Cross Fox, rs. Quando chegamos, o Seu Pedro (dono da pousada) já estava nos esperando na porta, nos acomodou, apresentou a dona Neide, que como ele disse, será como uma mãe aqui pra gente na pousada, todos muito simpáticos. A pousada chama-se Del Mares II e eu super recomendo! Tem um preço bom comparado ao resto da Ilha (R$190 o casal), atendimento maravilhoso - desde a negociação até o check-out, café da manhã excelente e uma boa infra estrutura.
Pousada Del Mares II (antiga Helena).
Mesas do café da manhã na varanda.
Mesa do café da manhã, ainda tinha outra de bebidas.
Nosso quarto.
Então nós trocamos de roupa e fomos conversar com ele, que indicou que fizéssemos o Ilha Tour, a princípio não queríamos muito, mas ele nos fez ver que seria realmente melhor. Indicou uma empresa e nós fomos então ver como ficava. Nos informamos já sobre os outros passeios, mas por enquanto só fechamos mesmo o Ilha Tour (R$75,00) e dura o dia inteiro. Depois disso fomos até o Forte dos Remédios pra ver o pôr do sol. É tudo lindo por aqui, uma pena só que o pátio não estava gramado, pela época, mas a paisagem é a coisa mais linda. Fotos, fotos e mais fotos! Pegamos um lugar super bom, de frente pro pico, onde o sol estava se pondo e ficamos ali só admirando. 
Forte dos Remédios
Pôr do sol no Forte
Quando estava bem no finzinho uma chata de uma nuvem (enorme) resolveu entrar na frente e acabar com o nosso barato. Como já estava mesmo escurecendo, fomos embora antes dele se por, não daria pra ver nada com a nuvem. Na descida demos uma esticada até a praia do Cachorro, que também está bem mudada pela época, mar super agitado e sem areia nenhuma, só uma pequena faixa de pedras. Na volta consultamos duas operadoras de mergulho, mas ainda não fechamos com nenhuma também.
Voltamos pro hotel pra nos arrumar pra palestra do Tamar. Saímos às 20:00h, pegamos uma van até lá (R$3,00) e descobri o quanto as coisas na Ilha são perto, duas vilazinhas que eu acreditava serem longes da nossa (Flamboyant e Floresta Nova), são incrivelmente perto, dá pra ir a pé tranquilamente. Ótimo, pois em uma delas está um dos melhores restaurantes que tem por aqui, e em conta, o Flamboyant. Assim que chegamos na sede do Tamar já estava passando um vídeo sobre os golfinhos rotadores, entramos, sentamos e ficamos lá assistindo. Logo depois, às 21:00h em ponto, começava a palestra com uma funcionária especializada, foi muito legal, apesar de repetitiva, pois quase todas as informações que ela passou já tinham sido ditas no vídeo. 
Praia do Cachorro

Sede do Tamar, tamanhos reais das tartarugas.
Voltamos pro hotel dessa vez com uma caminhonete, na parte de trás, sentados em bancos, o mesmo preço da van. Andamos um pouco pra ver onde iríamos comer, e decidimos pelo Cacimba Bistrô, clima super aconchegante, vela nas mesas, e a nossa ainda era “no chão”, com almofadas e mini banquinhos. Pedimos um risoto de camarão cremoso (R$53,00), demorou bastante pra chegar, mas compensou... simplesmente maravilhoso! Com direito a queijo ralado na hora, pela gente mesmo. Na saída fomos ver um pouco do que seria o agito da noite segundo a funcionária da agência de passeios, o DJ do Rappa tocando em uma pizzaria. Estava bem vazio ainda, e já eram umas 23:30h, fomos então ver o maracatu no Bar do Cachorro, também vazio, resolvemos voltar pra pousada pra dormir... rs.

2 comentários:

  1. Ai! Agora chega a parte que eu mais gosto!! Nossaaa!
    Adorei "a raposa passando"! hihihi!
    AHHHH! eu quero Noronhaaa!

    A Tartaruga era maior que tu??
    E acho que os lugares estavam vazios pq o pessoal geralmente vai mais tarde, não??

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  2. Também é a minha parte preferida, huahuahuahua, coincidência... =p
    Sim amiga, a tartaruga era maior do que eu! hahaha, e isso pq ela nem era a maior, repara na do lado direito da foto, bizarra! Tem mais de 2m.

    E sobre os lugares, pode até ter sido pelo horário sim, mas pra quem pretende aproveitar Noronha não vale a pena ficar acordado até tarde, o bom é dormir cedo e curtir o dia, senão tu acaba acordando mais tarde e perde MUITA coisa.

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