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sábado, 5 de fevereiro de 2011

4º dia (25/01/11) * Curitiba (PR)

Tiramos esse dia pra turistar full time e conhecer tudo que havíamos perdido no dia anterior. Acordamos às 08:00h, mas até sair de casa deu 09:30h e decidimos deixar o carro e fazer o tour com as jardineiras - ônibus de turismo que circulam por todos os pontos de Curitiba, custa R$20 por pessoa e você tem direito a 5 ingressos, ou seja, entra no ponto final e pode descer em 4 pontos que achar melhor pra curtir direito e depois pegar o próximo ônibus, eles saem de meia em meia hora. Essas jardineiras circulam por todos os pontos turísticos mas não param pra te esperar conhecer, por isso os 5 ingressos, você desce apenas nos que considerar melhores e conhece os outros de dentro do ônibus mesmo, rapidinho. 
A jardineira
Durante o percurso eles vão dando informações pelo rádio, um breve histórico de cada ponto. Saindo de casa pegamos um ônibus normal até o ponto final da jardineira, que fica na Praça Tiradentes, nos perdemos um pouquinho mas nada demais, rs, haviam nos dado informação errada. O bom é que dentro das cabines não precisa pagar a passagem de novo, só trocamos de linha, adorei a tecnologia dos pontos de ônibus, apesar de já conhecer pela facul é muito melhor vivenciar né. Na praça Tiradentes é onde fica a Catedral, linda, mas como estávamos atrasados não deu tempo de entrar.
Os pontos de ônibus em Curitiba, e o bus gigante (biarticulado).

Catedral
Nossa primeira descida da jardineira foi no Jardim Botânico, meu ponto turístico preferido de Curitiba, lindooo demais! Sou suspeita né, adoro arquitetura industrial (de ferro e vidro) e um belo paisagismo, não sou muito fã do francês não, mas pra tirar fotos ele é lindíssimo, além de ser imponente. Quando chegamos no interior do Jardim Botânico tive uma surpresa desagradável, como a estrutura dele é toda em ferro o 2º pavimento era totalmente visível por baixo, e a bonitona aqui estava de vestido, ou seja, veto do namorado na mesma hora, fiquei sem poder subir. =( Daí explico o desagradável, não pela arquitetura e sim pelo meu vestido, rs. Mas tudo bem, Gatão subiu e tirou fotos lindíssimas que eu recomendei. 
Jardim Botânico
O jardim francês
Foto tirada pelo Gatão
Na volta o ponto estava cheio de gente esperando a jardineira já e nós acabamos ficando na parte de baixo de novo, esqueci de dizer que a parte de cima do ônibus fica ao ar livre, podendo ser coberta ou descoberta (mas vocês viram na foto né? rs). A segunda parada foi no Museu do Oscar Niemeyer, claro que era item obrigatório no meu roteiro né. Mas preciso confessar que pessoalmente ele me pareceu bem mais estranho que nas fotos, sei lá, muito grande, desproporcional... titio Niemeyer é bem contraditório, certas coisas eu amo, certas eu detesto. Sem contar no nome popular, “Museu do Olho” coisa mais ridícula! hahaha. Enfim, de qualquer forma eu adoro museus e entramos pra conhecer, o ingresso custa R$4 e estudante ainda paga meia. 
Museu Oscar Niemeyer
O museu inteiro conta com outro bloco ainda e foi por ele que entramos, a sala que mais gostei foi a das borboletas, uma graça, além da sala fixa com maquetes das obras de Niemeyer, me perdi lá dentro, paraíso. Desse outro edifício tem-se acesso também ao tal “olho” e pelo menos isso sim foi maravilhoso, um túnel branco com luzes meio coloridas nas laterais. Como todo museu de Niemeyer esse também não tinha a menor estrutura pra ser um museu, não poderia fugir “as regras” né? huahuahua. E de dentro ele também não ficou melhor não, definitivamente entrou para o lado do detesto na minha lista do titio, mas sem sombra de dúvidas a visita valeu a pena. Você precisa conhecer qualquer coisa antes de falar mal, e hoje eu posso! rs. 
Sala das borboletas
Maquete da Catedral de Brasília
Saindo de lá paramos em um restaurante pra almoçar, comida deliciosa e preço absurdamente barato, um prato executivo (mas que na verdade só o arroz mesmo e a carne vinham no prato, o resto era em travessas) por R$9 e super bem servido. Não lembro o nome do restaurante, só pra variar, mas ele fica em uma esquina do outro lado da rua do museu. Pegamos a jardineira de novo e dessa vez conseguimos ir em cima, muito melhor. A terceira parada foi na Ópera de Arame, mas como já estava ficando tarde e uma chuva ameaçava cair foi super rápido. Adorei o lugar também, mas confesso que esperava mais, de novo as estruturas de ferro estavam presentes, mas dessa vez nem tinha o que fazer, pois nosso acesso já era no 2º pavimento, o jeito foi tentar dar uma amarrada no vestido por entre as pernas mesmo e conhecer o que dava. 
Teatro Ópera de Arame
Gatão ainda tomou um cappuccino no café de lá, que ele disse estar excelente, o melhor que ele já tomou. Na volta paramos em uma lojinha pra fazer as compras de praxe, comprei um bibelô do Jardim Botânico (lindo), um íma de geladeira da Ópera de Arame e um cartão postal. Dessa vez a jardineira demorou mais pra passar, cerca de 25 minutos, em todas as outras havíamos dado sorte. A quarta e última parada foi no Parque Tanguá, uma gracinha pra tirar fotos e uma vista muito bonita. O parque tem um grande espelho d’água com um chafariz no meio e um mirante, além de café e lojinha. 
Parque Tanguá
A jardineira demorou de novo e dessa vez voltamos a ir embaixo pq começou a chuviscar, mas no meio do caminho parou e subimos, até pq essa que pegamos tinha cobertura. Resolvemos descer um ponto antes do final do percurso e assim pudemos conhecer o Largo da Ordem, com umas casinhas antigas bem fofas, era pertinho da praça Tiradentes e dessa vez entramos na Catedral, que igreja linda! Me encantei, mas de novo, sou suspeita, adoro arquitetura religiosa. 
Largo da Ordem
Foto interna da Catedral
De lá pegamos novamente o ônibus normal pra casa da tia dele.
A noite saímos pra comer uma pizza perto de casa, 2 quarteirões de distância. Eu sei que tá ficando chato isso, mas novamente não me lembro o nome, rs, só sei que lá encontrei com a Mamá (ou seria Mama - enfim, Marcela), do BBB 4, alguém lembra? Estava com o filho (pentelho e mimado) e mais duas meninas, muito bonita, loira, corpão, bem melhor que 7 anos atrás. Voltando à pizzaria, pedimos uma metade portuguesa metade tomate seco, nem experimentei a parte de tomate seco, mas a portuguesa estava deliciosa! Super recomendo – assim que descobrir o nome dela! =p Mas era super simples, nada de luxo, esquema sem garçom, pedido feito no balcão e preço bem bom, em torno de R$24 (tamanho grande).
Ainda bem que eu AMO cebola né? rs
Antes de voltar pra casa ainda fomos no mercado outra vez, mas em outro, o Angeloni, famoso por essas bandas. Mercado gigantesco, tipo um Carrefour da vida, mas bem melhorado. Lojinhas, praça de alimentação e dentro do mercado mesmo tem até seção de importados.

2 comentários:

  1. Hummm... a foto dessa pizza foi maldade comigo!!!
    Adorei: a Jardineira (pq no Rio não tem isso, né? Tanto ponto turístico perto um do outro); a dica pra nunca ir de vestido nas estruturas "ferro e vidro" e o comentário de "só falar mal depois que conhecer", que agora vc pode! hihi!
    E pq vc não gostou do apelido do museu?? Igualzinho a um olho! O de Niterói é o "disco voador". hauahuah

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