8º dia (29/01/11) * Balneário Camboriú (SC) – Florianópolis (SC)

Acordamos um pouco mais tarde hoje, acho que já eram umas 09:30h e fomos tomar o café da manhã da pousada, nossa, que mesa farta! Foi um dos melhores cafés da manhã da viagem, tinha rocambole, vários tipos de bolos, cesta de frutas, sucos diversos... e como eu disse, tudo lá era temático, os copos eram de peixinhos, as xícaras tinham o logo da pousada, as mesas eram trabalhadas com temas marinhos também naqueles caquinhos de vidro, muito legal.

Café da manhã da pousada Jardim Marinho.

Seguimos então para Floripa, a viagem também foi bem tranquila, a maior parte dos trechos que pegamos era de pista dupla.

Agora preciso confessar uma coisa, huahuahuhau, gente, eu jurava que Floripa era apenas a ilha, mas chegando lá descobri que tinha uma parte que era no continente também! hauhauhuahua, Gatão me zuou horrores, podem zuar também. Enfim, meus professores de geografia devem estar se retorcendo depois dessa... O primeiro impacto não foi lá dos melhores, mas chegando na ilha propriamente dita as coisas melhoraram. A cidade é cheia de placas para os turistas, passamos pelo centro e fomos sentido Lagoa da Conceição, subimos serra e descemos, que curvas sinistras, pior que a Serra das Araras, engraçado era olhar no gps o que nos aguardava.

Nossa pousada ficava perto da Lagoa da Conceição, mas quando chegamos descobrimos que na verdade não era, era mais pro norte da ilha. Chegamos na Lagoa e a tomtom ainda marcava muitos km’s a frente, mais serrinha, mato, mato, mato e nada da pousada.

Assim que chegamos, Floripa também tem favela! rs

Mato, mato, mato...

Já estávamos ficando preocupados em onde estávamos nos escondendo quando finalmente voltamos a civilização, rs. Parecia piada, quando finalmente achamos a entrada da pousada parecia um sítio, tinha uma plaquinha bem no começo dizendo “Seja bem vindo, pousada a 400m”, mas olha, preciso dizer: foi a nossa melhor hospedagem!!! Pousada bem aconchegante, quartos arrumadinhos, temáticos, lindos, ambiente de natureza super agradável, piscina... O nome é Pousada Rio Vermelho e foi R$120 a diária do casal.

Entrada da pousada, olhem a placa.

Pousada Rio Vermelho.

Eu tinha reservado a suíte África pela internet, mas chegando lá a moça nos disse que havia dado um problema no ar condicionado da suíte e que o técnico não havia aparecido pra resolver até o momento, que ela tinha então a suíte Mar disponível pra gente. Na hora amarrei a cara, pelo site a suíte África era a segunda melhor e a suíte Mar parecia uma bosta, mas fazer o que né? Sem ar condicionado não dá... combinei com ela então de entrar na suíte Mar e depois trocávamos. Subimos com as nossas coisas e qual não foi a surpresa quando entrei na suíte e achei ela uma graça, toda azulzinha, com quadros de mar, ampla, mas fiquei na minha, depois sorrateiramente fui dar uma espiada na suíte África, minúúúúúscula! hauhauhauhua. O que a internet não faz né?! Parecia tão diferente no site, as duas.
Vou colocar as fotos aqui pra vocês, mas por foto também não está muito fiel, a suíte África parece melhor ainda, rs, pq sabem como é né, não tenho uma câmera panorâmica. ¬¬

Rapidamente fui lá dizer a moça que não precisava mais se incomodar com o técnico não, nós ficaríamos na Mar numa boa! hahaha. Além do quarto ser amplo, com uma cama de casal e duas de solteiro, ainda tinha um corredorzinho que dava pro banheiro, esse corredor era de vidro e quando passávamos por ele víamos a natureza em volta, fofo. Sem contar no banheiro em si né, quero um daqueles pra minha casa, fato! rs. Definitivamente eles haviam me conquistado.
Mais fotos da Suíte Mar:

Suíte Mar

A porta para o banheiro ali na direita.

O outro lado: camas de solteiro.



O caminho para o banheiro.



Banheiro que eu quero lá pra casa! rs



Reparem nas pastilhas, adorei!

Organizamos as coisas e fomos conhecer o litoral, começamos pela Praia de Moçambique, que ficava pertinho da pousada, tínhamos que sair da estrada e pegar um chão de terra, mas bem rápido, de carro mesmo. A praia era bonita, mas aquilo né... normal! rs, era meio agitada e nem entramos.

Praia de Moçambique

De lá seguimos para a Praia do Santinho, no canto direito dessa praia a gente pode ver uma inscrição ruprestre na pedra, eu estava louca de vontade. Achei a Praia do Santinho muito mais bonita (aliás, acho que a melhor de todas na minha opinião), águas de um azul claro, com pedras na lateral, nem tão braba... fomos direto ver as inscrições, lá eles montaram uma espécie de museu ao ar livre, com indicações e explicações, paisagismo bonitinho e tal, mas confesso que fiquei meio frustrada com as tais inscrições, era em uma pedra só, em trequinho de nada e bem genérico... juro que achei que fosse ver desenhos do pessoal caçando e coisas do tipo! hahaha. Mas o lugar em si é legal, dá pra bater boas fotos.

Praia do Santinho

Inscrições rupestres.

Do Santinho fomos conhecer os Ingleses, uma passada rápida só pra ver mesmo, não gostei da praia, lotada e nada de mais. Mas tem um centrinho muito gostoso, onde paramos em uma lojinha e já fizemos as compras básicas: postal e bibelô. Seguimos pra Canasvieiras, mesma coisa dos Ingleses, passada rápida, praia lotada e sem graça.

Praia dos Ingleses

Canasvieiras

Esses percursos nem sempre eram pertos, descobrimos que Floripa é enorme, dá uns 30km de onde estávamos pro centro e pro sul da ilha, e uns 20km pro norte, então andamos bastante de carro e gastamos muita gasolina também, rs. Na maioria das praias tem estacionamento na rua ou próximo, quando é na rua é de graça (deixamos algumas vezes e não tivemos problema), senão pagamos coisa de R$3 a hora. Nessas andanças de carro também descobrimos que Floripa é o reduto dos argentinos, socooorro, nunca vi tanta placa preta e nem escutei tanto espanhol por m², até tirei uma foto da placa pra vocês verem, rs.

Fomos então para Jurerê, nunca vi tanta casa bonita! Os carrões se esconderam de mim, foram raríssimos os que vimos, mas cada mansão que vou te dizer... eu como boa estudante de arquitetura tirei foto de várias, e Gatão ficava só rindo da minha cara, achando a coisa mais sem graça do mundo pra se fotografar. Pena que só passamos de carro então nem todas as fotos ficaram boas, não iria parar na frente da casa da pessoa também pra bater foto né, seria o cúmulo, rs.

A Praia de Jurerê também não era nada demais (ai céus, acho que fiquei mal acostumada, mas posso falar? Prefiri mil vezes Ilha Grande e Arraial do que Floripa, nós cariocas nem sempre damos o devido valor ao que temos). De frente para a Praia de Jurerê fica o famoso Café de la Musique, nem arrisquei entrar!

A última tentativa do dia era a Praia da Daniela, que minha amiga Mari tinha dito que era bem bonita, calma e água quente. Calma ela realmente era, mas o bonita e água quente ficaram por conta da Mari mesmo! huahauhauhua. A água era meio escura, aliás, descobrimos isso também, todas as praias voltadas para o continente tem a água mais escura e são mais calmas, enquanto as viradas pro oceano tem a água mais clara e são mais agitadas (descobriu a América, hein Vanessa?! huahua).

Praia de Jurerê

Praia da Daniela

Na volta para a pousada a tomtom fez o favor de nos colocar em mais uma furada, novamente nos tirou do asfalto pra colocar em uma estrada de terra e pedra, que ódio! Era cada porrada no peito de aço que chegava doer o coração... e o pior de tudo é que a gente só descobre que o caminho é uma merda no meio né, e dois turistas, não sabíamos nem se tinha outro caminho melhor ou não (descobrimos depois que tinha, claro, sempre tem). Tirei algumas fotos também já pensando no blog, e Gatão cheio de raiva, enquanto ele tava puto com a estrada eu ficava tirando fotos...

A noite fomos comer na Lagoa da Conceição, a famosa sequência de camarão de Floripa, super recomendo! Vimos o pôr do sol, lindo, e ficamos sentados num barzinho em frente a lagoa mesmo, chamado “Ilha Formosa, pastelaria e petiscaria”. A sequência de camarão é famosa na ilha inteira e tem em todos os cantos, optamos pela Lagoa primeiro pq eu queria conhecer e segundo pq eram de lá os restaurantes mais recomendados, mas quando chegamos e fomos ver os tais restaurantes descobrimos que eram bem mais caros, e ficamos naquele “Ilha Formosa” mesmo, que por sinal não me arrependo de nada, a comida estava deliciosa! A sequência custa R$45 pra duas pessoas e funciona assim: primeiro eles te trazem duas casquinhas de siri (na casquinha do siri mesmo), depois uma porção de camarão à milanesa, seguido de uma porção de camarão ao alho e óleo, camarão ao bafo, filé de peixe ao molho de camarão, arroz, salada e batata frita, e se você não gostar de uma das porções (ao alho e óleo por exemplo pq tem casca) e quiser trocar por outra pode. Achei que valeu super a pena, comemos muuuito e muito bem, deu até saudade agora.

Pôr do sol na Lagoa da Conceição

Sequência de camarão